domingo, 30 de maio de 2010

Para alunos do Terceiro MCT - manhã.

Sensores

Um sensor é um dispositivo que detecta um estímulo físico (calor, luz, som, pressão, campo magnético, movimento) e transmite um impulso (mensurável ou operante) correspondente. Alguns sensores respondem com sinal elétrico a um estímulo, isto é, convertem a energia recebida em um sinal elétrico. Nesse caso, podem ser chamados de transdutores. O transdutor converte um tipo de energia em outro. É geralmente composto por um elemento sensor e uma parte que converte a energia proveniente dele em sinal elétrico. O conjunto formado por um transdutor, um condicionador de sinal (amplificador) e um indicador é chamado de sistema de medição. Quando o sinal é disponibilizado não por um indicador, mas na forma de corrente ou tensão já condicionado - (4 a 20) mA ou (0 a 5) V, geralmente, o dispositivo é chamado de transmissor. Entre outras aplicações, os sensores são largamente usados na medicina, indústria e robótica.
Como o sinal é uma forma de energia, os sensores podem ser classificados de acordo com o tipo de energia que detectam. Por exemplo:
sensores de luz: células solares, fotodiodos, fototransistores, tubos foto-elétricos, CCDs, radiômetro de Nichols, sensor de imagem
sensores de som: microfones, hidrofone, sensores sísmicos.
sensores de temperatura: termômetros, termopares, resistores sensíveis a temperatura (termístores), termômetros (Bimetalbimetálicos) e termostatos
sensores de calor: bolometro, calorímetro
sensores de radiação: contador Geiger, dosímetro
sensores magnéticos: compasso magnético, compasso de fluxo de porta, magnetômetro, dispositivo de efeito Hall
sensores de movimento: arma radar, velocímetro, tacômetro, hodômetro, coordenador de giro
sensores de orientação: giroscópio, horizonte artificial, giroscópio de anel de laser
sensores mecânicos: sensor de posição, selsyn, chave, strain gauge
sensores de proximidade: Um tipo de sensor de distância, porém menos sofisticado, apenas detecta uma proximidade específica. Uma combinação de uma fotocélula e um LED ou laser. Suas aplicações são nos telefones celulares, detecção de papel nas fotocopiadoras entre outras.

Detetor de limite indutivo:
Em maquinas ou dispositivos, freqüentemente são necessárias a detecção de partes moveis ou objetos, assim como tarefas de contagem, que não possibilitam o uso de chaves fim de curso convencionais, por não possuírem força, peso ou dureza suficientemente. Para estes casos, podem ser empregados os detetores indutivos. São constituídos por um circuito oscilador, um circuito de disparo e um circuito amplificador. Funcionamento: o oscilado gera; através de uma bobina um campo magnético alternado, um corpo metálico, são produzidas correntes parasitas neste, absorvendo energia do oscilador . Em virtude disto, a tensão do oscilador cai, acionando o circuito disparador, que emite sinal, posteriormente este sinal é amplificado para compatibiliza-lo com a carga a ser comandada. (só reage na presença de metais).

Detetor de limite capacitivo:
Os sensores capacitivos têm a forma de atuação semelhante aos sensores indutores. Possuem um oscilador que nos tipos usuais, não oscilam permanentemente como nos sensores indutivos. Funcionamento: o principio de funcionamento é a alternação do dielétrico entre as armaduras de um capacitor, pois ao aproximar um corpo da área ativa do sensor, aumenta-se a capacitância por diminuição da distancia entre o objeto e a superfície ativa do sensor. Se esta distancia diminui até certo valor, começam a ocorrer oscilações. Esta oscilação atua sobre um disparador que envia um sinal para um amplificador que atua na carga Os sensores capacitavas reagem a todos os materiais (mesmo que não sejam metálicos). Podem igualmente detectar líquidos ou granulados, isto é significa que estão sujeitos a perturbação tais como, poeiras cavacos etc.

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